O que é um génio? Permitam-me que o definia como um ser inteligente, normalmente incompreendido, que se vagueia entre nós com um potencial criativo muito pouco comum. O que as pessoas muitas vezes se esquecem é que há muitos génios, só que normalmente perdem-se por lhes faltar uma componente essencial: o trabalho. Por trabalho, entendo, dedicação, empenho e muitas horas. Não pensem que estou a desmistificar os génios, prefiro pensar o oposto.
Em relação a este génio, Michael Jackson, já muito foi dito. Ontem, depois de ter visto o "This is it", confesso o aumento da minha admiração pela sua capacidade de "trabalho, dedicação e empenho". Mas, mais impressionado fiquei, com a sua voz (e aí, sim, não é para todos - genética onde andas?) que, mesmo sem o empenho total dele (por estar a "poupar" a voz) está sempre fantástica.
Fiquem com uma fabulosa interpretação deste puto, que morreu sem ter crescido...
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
A-ha: Take on me
Recebi uma informação incrível nesta semana que vou partilhar com vocês... Há quem não conheça esta música...
PS: Da Noruega não vem apenas bacalhau e tubarão putrefacto.
PS: Da Noruega não vem apenas bacalhau e tubarão putrefacto.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Radiohead: Exit Music (for a film)
Um tema fantástico retirado de um disco fantástico (OK Computer).
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Procol Harum: Quite Rightly So
Grande voz, grande banda, grande música (não é só "A Whiter Shade of Pale")....
domingo, 18 de outubro de 2009
Cream: White Room
Uma grande música do primeiro "supergroup" da história! Deixo-vos duas versões: a do estúdio e uma ao vivo.
sábado, 17 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Nick Drake: Day is done
Hoje apeteceu-me que chovesse e que não tivesse que ir trabalhar. Seria uma excelente manhã para poder ficar a ouvir o fabuloso disco de onde é retirado este tema: "Five Leaves Left" enquanto que a chuva e o vento preenchessem uma banda sonora de luxo.
Felizmente haverão dias de chuva brevemente...
Felizmente haverão dias de chuva brevemente...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Sting: Mad about you
Durante bastante tempo fui fã do Sting. Mais precisamente até ao "Mercury Falling" (inclusive). Depois... Depois é outra história, mas o que interessa é deste período que realmente gosto. Desta fase, mais especificamente do disco "Soul Cages", escolhi este "Mad about you".
O que mais me cativa nesta música é a letra pungente e o toque místico do timbre da música.
A letra tem "pedaços" que gosto especialmente:
... e recalca...
Alguém me percebe?
O que mais me cativa nesta música é a letra pungente e o toque místico do timbre da música.
A letra tem "pedaços" que gosto especialmente:
And from the dark secluded valleys
I heard the ancient songs of sadness
But every step I thought of you
... e recalca...
Every footstep only you
And every star a grain of sand
The leavings of a dried up ocean
Tell me, how much longer? How much longer?
It would make a prison of my life
If you became another's wife
With every prison blown to dust
My enemies walk free
I'm mad about you I'm mad about you
A stones's throw from Jerusalem
I walked a lonely mile in the moonlight
And though a million stars were shining
My heart was lost on a distant planet
That whirls around the April moon
Whirling in an arc of sadness
I'm lost without you I'm lost without you
Though all my kingdoms turn to sand
And fall into the sea
I'm mad about you I'm mad about you
Alguém me percebe?
terça-feira, 13 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Yann Anderson: Song for Nadim
A música tem a capacidade de nos fazer viajar literalmente no tempo... Esta repesquei-a no fundo da minha memória musical e com ela veio uma série de sentimentos que existiam quando esta passava na TV...
Quem se lembra disto? (Era uma campanha da Unicef...)
Quem se lembra disto? (Era uma campanha da Unicef...)
domingo, 11 de outubro de 2009
Tim Buckley: No Man Can Find the War
Não preciso de comentar. O vídeo está comentado e a música fala por si...
sábado, 10 de outubro de 2009
Tim Buckley: Morning Glory
Numa das minhas frequentes incursões por lojas de música, estava a procurar na letra "T", na direcção especifica de "Tim Buckley", enquanto pensava:
E, surpresa, um disco novo! "Tim Buckley - Live at the Folklore Center, NYC - March 6, 1967". Poderia dizer muita coisa sobre o disco, mas vou centrar-me naquilo que realmente me tocou do disco: a sua "intimidade". Tim Buckley e uma guitarra, sem microfone, apenas uma fita a registar o momento, uma sala, embora bem preenchida, mas com apenas cerca de 35 pessoas (se percebi bem as inner notes).
Este é exactamente o "meu" modelo de singer/songerwriter, sem a banda atrás. E embora não gosto muito que me façam isso, vou repetir-me. A voz de Tim é a "minha" voz e o seu estilo "psicadélico" é o "meu" psicadélico.
Em relação à música, "Morning Glory", é a última do fantástico disco "Goodbye and Hello", o seu segundo, e um dos meus discos preferidos. O toque psicadélico combina com a beleza da sua voz caminhando com inocência para um dos momentos musicais de sempre.
Nota: Esta música não aparece no "novo" disco. E, embora não seja muito relevante, adoro o novo disco ;)
Ele já morreu há 30 e tal anos, porque é que venho sempre aqui? Estou à espera de quê?
E, surpresa, um disco novo! "Tim Buckley - Live at the Folklore Center, NYC - March 6, 1967". Poderia dizer muita coisa sobre o disco, mas vou centrar-me naquilo que realmente me tocou do disco: a sua "intimidade". Tim Buckley e uma guitarra, sem microfone, apenas uma fita a registar o momento, uma sala, embora bem preenchida, mas com apenas cerca de 35 pessoas (se percebi bem as inner notes).
Este é exactamente o "meu" modelo de singer/songerwriter, sem a banda atrás. E embora não gosto muito que me façam isso, vou repetir-me. A voz de Tim é a "minha" voz e o seu estilo "psicadélico" é o "meu" psicadélico.
Em relação à música, "Morning Glory", é a última do fantástico disco "Goodbye and Hello", o seu segundo, e um dos meus discos preferidos. O toque psicadélico combina com a beleza da sua voz caminhando com inocência para um dos momentos musicais de sempre.
Nota: Esta música não aparece no "novo" disco. E, embora não seja muito relevante, adoro o novo disco ;)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Crosby & Nash: Southbound Train
Embora não fosse esta a versão que aqui queria colocar, fiquem com a fantástica música "Southbound train".
Nunca percebi muito a adoração da saudade, prefiro cultivar a nostalgia. A saudade pode apagar-se facilmente em certas situações. A nostalgia tende a crescer com o tempo...
E nada como a música para trazer nostalgia... Seja de um passado recente, de um passado longínquo, de um passado que será longínquo ou de um futuro que nunca será passado...
Nunca percebi muito a adoração da saudade, prefiro cultivar a nostalgia. A saudade pode apagar-se facilmente em certas situações. A nostalgia tende a crescer com o tempo...
E nada como a música para trazer nostalgia... Seja de um passado recente, de um passado longínquo, de um passado que será longínquo ou de um futuro que nunca será passado...
Jim Croce: Time in a bottle
Agora que já estou na 101, já não preciso de pensar tanto... Acabei de conhecer...
Tim Buckley, Phantasmagoria in two
Caros leitores,
Este é o centésimo post deste meu blog. Damos muitas vezes importâncias estranhas às coisas. Aniversários, anéis, símbolos que por vezes em nada respeitam o verdadeiro sentimento das coisas. E assim, pobre mortal, há muitos dias que procuro a música "ideal" (etiqueta) para esta data tão insignificante.
Curiosamente acabei por colocar a primeira música que me lembrei de colocar: "Phantasmagoria in two" do Tim Buckley. Esta é retirada do "Goodbye and Hello", um dos discos imprescindíveis da minha colecção. Tim Buckley é sem dúvida a "minha" voz, e esta música toca o "psicadélico" que mais gosto. Toca-me profundamente, toca-me desesperadamente.
A letra é fantástica e preenche perfeitamente tudo o que procuro.
Quantas vezes desistimos de todo o nosso orgulho, mas no final, ouve-se na mesma um "tenho que partir" no final?
...
O chão onde se pousa por vezes não nos suporta mais...
Enjoy... e como diria Tim...
Bye, bye baby...
Este é o centésimo post deste meu blog. Damos muitas vezes importâncias estranhas às coisas. Aniversários, anéis, símbolos que por vezes em nada respeitam o verdadeiro sentimento das coisas. E assim, pobre mortal, há muitos dias que procuro a música "ideal" (etiqueta) para esta data tão insignificante.
Curiosamente acabei por colocar a primeira música que me lembrei de colocar: "Phantasmagoria in two" do Tim Buckley. Esta é retirada do "Goodbye and Hello", um dos discos imprescindíveis da minha colecção. Tim Buckley é sem dúvida a "minha" voz, e esta música toca o "psicadélico" que mais gosto. Toca-me profundamente, toca-me desesperadamente.
A letra é fantástica e preenche perfeitamente tudo o que procuro.
If I gave up all of my pride for you
And only loved you for now
Would you hide my fears and never say
"Tomorrow I must go"
Quantas vezes desistimos de todo o nosso orgulho, mas no final, ouve-se na mesma um "tenho que partir" no final?
If you tell me a lie, I'll cry for you
Or tell me of sin and I'll laugh
If you tell me of all the pain you've had
I'll never smile again
...
I can plainly see that our parts have changed
Our sands are shifting around
Need I beg to you for one more day
To find your lonely love
O chão onde se pousa por vezes não nos suporta mais...
Everywhere there's rain my love
And everywhere there's fear
Enjoy... e como diria Tim...
Bye, bye baby...
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