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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

António Variações: Olhei para Trás

Raramente coloco neste espaço as músicas que mais me tocam, embora às vezes aconteça. Lembro-me de algumas excepções como, por exemplo, o meu primeiro post (Song to the Siren).
Digo isso para contextualizar esta excepção. Tenho um fascínio pelo António Variações há muitos anos. Este fascínio tem vindo a aumentar ainda mais desde que, ultimamente, me comparam fisicamente com ele. Em verdade, como se diz nas escrituras, as pessoas comparam-me com uma ideia que têm dele porque, fisicamente, para além da barba não somos nada parecidos.
O António foi sempre julgado erradamente pela imagem que tinha. Ninguém diria, a olhar para ele, quem ele realmente era. Esta é uma das maiores maldades que se pode fazer a alguém. As coisas que mais detesto passam sempre por aí: o racismo, a homofobia, e a maior parte das discriminações nascem assim. É mais simples acreditar que a diferença é má do que tentar compreender ou dar o benefício da dúvida.
Nesta música ouve-se um António simples, pequenino, sem barba, sem cores. Um António que quer ir em frente, mesmo sem certezas.
Nas coisas importantes nunca há certezas, mesmo quando há...
Vamos lá em frente!

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