No último sábado, 6 de Março de 2010, Ane Brun (aka Ane Brunvoll, mas para ler correctamente o seu nome, faça de conta que é da Ribeira e sócio do FCP e diga "Ana Brune') encheu o palco da Casa das Artes em Famalicão. O encher, não o confunda com uma banda cheia de instrumentos a vaguear pelo palco a libertarem notas e silêncios. Nunca estiveram mais do que três pessoas em palco. Ela, Linnea Olsson - uma fantástica violoncelista com uma voz celestial que também nos brindou com três temas para abrir o concerto, e o David que ia trocando as suas guitarras. Para quem lá esteve parecia que sempre que trocava a guitarra da Ane (o concerto foi tão intimista que fiquei com a sensação que a conheço) parecia que esta crescia, crescia e crescia, embora fosse muito grande desde o início. Recordo aqui dois dos momentos mais marcantes do concerto: a fantástica versão dos Alphaville "Big in Japan" e o seu "The treehouse song".
Norueguesa de 34 anos com um toque de guitarra fabuloso, com um não-sei-quê de Nick Drake, e uma voz com um cheirinho de Alanis Morissette mas a cantar divinamente. Para os ateus ou agnósticos podem substituir o divinamente por "espalhando arrepios" ou "fantasticamente". Para os cépticos poderão "ouver" os vídeos que aqui deixo.
PS: Durante o concerto, no meio de várias histórias que nos foi contando, contou-me um segredo. Ela irá partir em digressão com o Peter Gabriel. Que não tem nenhuma música neste blogue (e a Ane tem ;)
Sem comentários:
Enviar um comentário